quarta-feira, 3 de agosto de 2011

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Bom… um ano… O que muda em um ano? Alguma coisa muda mesmo?

Eu mudei, me mudei, pessoas mudaram de mim… Aconteceu. Como a chuva cai, como o sol nasce todo dia… São coisas que a gente não consegue evitar. E eu não consegui evitar que alguém ia chegar e mudar meus últimos 365 desse jeito!

Foi aquilo… não vou tentar ter você mas não vou fugir de você. Não fugi, e o que tinha que vir, veio, intensamente, e me encharcou de promessas. Mas molhado a gente pesa, e como tinha que ser, alguma coisa pesou mais do que a vontade de antes, do que o encanto de antes. Se eu te decifrei, perdão também; taí outra coisa que eu não consegui lutar contra. Eu te decifrei e você nem notou; te decifrei e fui me afastando, e você, achando que o que tinha te picado talvez tivesse me picado também, começou a se afastar também, bem como eu já previa. E deu no que deu… E o ruim foi que dessa vez eu não estava esperando nada de bom, eu já sabia no que ia dar; eu pra cá, você pra lá…

Foi bom, mas acabou. Como tudo que existe, era de se esperar que findasse. Foi bom, mas eu não repetiria, foi bom e eu nem queria… Foi bom, mas foi breve, e por ter sido breve eu acho que poderia ter sido melhor. Foi intenso demais pra ser tão bom, alguma coisa ia acabar gritando mais alto que esse amor. Foi bom e eu nem tive tempo de me despedir! Foi bom, mas acabou… Eu ainda te amo, mas acabou…